O livro analisa as Convenções Sanitárias Internacionais que aconteceram na América do Sul, em Montevidéu e no Rio de Janeiro, em 1873 e 1887, e que envolveram o Império do Brasil e as Repúblicas da Argentina e Oriental do Uruguai, numa perspectiva de integração a eventos similares que aconteceram na Europa e na América do Norte a partir da segunda metade do século XIX. A maior parte da historiografia da saúde pública na América tem abordado esses acontecimentos como fenômenos distintos. Entende-se, ao contrário, que eles fizeram parte de um mesmo movimento internacional de resolver o problema dos surtos epidêmicos de cólera-morbo e febre amarela segundo os acordos multilaterais entre as nações atingidas. Discutem-se os interesses dos países envolvidos no que se refere às relações comerciais e ao fluxo imigratório europeu, que eram diretamente atingidos pelas epidemias. Por fim, apontam-se as repercussões desses acordos sanitários nos demais países do continente americano e na Europa. As Convenções Sanitárias americanas do final do século XIX representaram as primeiras iniciativas do continente para solucionar os problemas de saúde pública internacional.
Peso: | 423 g. |
Páginas: | 258 |
ISBN: | 9788579851476 |
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